Peças de um motor.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Sempre acabando o que não tem fim.

Não tenho a mínima paciência para retrospectivas. Rever o que passou para fomentar novamente sensações, sejam boas ou tristes ?! Não vejo sentido, não perco meu tempo nem revendo o passado e nem tampouco tentando visualizar muito lá na frente dos meus dias atuais. Pé atrás total ? Acho que nem isso, em relação ao futuro, simplesmente não vejo razão pra se preparar para ele como americanos noiados que há anos juntam mantimentos e água para o fim do mundo, que acaba todo dia da semana e não acaba nunca. Tanto pelo lógico: não depende só de mim- Quanto pelo abstrato: ficar preso a somente  um pseudo-plano é algo muito asfixiante.

Um pouco de prevenção, nada de paranóia. Sair de casa com um kit de sobrevivência a toda prova é uma ilusão chata e castradora. O "absurdo" com certeza dará um jeito de aprontar algo inesperado. A vida acontece, não há como vivê-la sem que ela passe por ti.

Eu só to començando,
e já cheguei ao fim!
A gente vive assim,
sempre acabando o que não tem fim...

Relax!!! Just a little pin prick.



sábado, 20 de outubro de 2012

Grátis e sem gosto.

A sabedoria popular é sábia mesmo...."Se conselho fosse bom, ninguém daria". Mesmo assim nota-se uma chuva de conselhos o tempo todo. As redes sociais estão ai sempre ajudando a tornar tudo que era varejo em atacado, aumentando a fonte e pondo uma lupa em cima. Chovem mensagens legais, e proporcionalmente, as curtidas.

A famosa e corretíssima frase de Sócrates: "só sei que nada sei", apesar de ser compartilhada com frequência, não é entendida jamais. 

Sem saber sobre assuntos pontuais, as opiniões pipocam as centenas...sem saber qual a escencia de um problema "x", os conselhos, que se fossem bons não seriam grátis, metralham sem piedade. Músicas auto-astral, livros de auto-ajuda, dvd's e palestrantes da felicidade plena, andam por toda a parte, metralham sem piedade.

Mas não há forma de ajudar alguém que não seja através de um conselho fofinho e super legal? Poxa, o "não" é tão importante quanto o "sim".

As vezes uma sacudida mais áspera pode ter efeito muito mais eficaz que uma frase clichê sobre seguir em frente, ou seja lá qual for o problema. Acontece que a meu ver há um desperdício de "bons" conselhos. Usam a esmo, em qualquer situação, e na maioria esmagadora, são situações de pseudo-problemas, nóias do ser humano perdido moderno. E a aceitação é reciproca...talvez justamente por ser grátis, o velho :"de graça até injeção na testa".  Um "bom" conselho bem colocado, no momento certo, na situação correta pode ser a salvação...mas utilizado de forma banal é mais ou menos como chamar uma ambulância para cuidar de um corte de dedo com faca de cozinha.


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Risco Zero

O cerco vem fechando! Há tempos e sem parar. Vem sufocando o acaso, deixando a tarefa do destino acidental cada vez mais árdua.

Vai viajar, tem o GPS pra te guiar. Está afim de alguém, pesquisa a pessoa antes pelo Facebook, o que curte, que tipo de som ouve e etc... Vai ir no show de uma banda que não conheces...assiste no Youtube vários e vários shows que esta banda já fez. Vai ir para o Japão no intercâmbio, abre o Google Street View e vê antes as ruas que iras passar. Poderia ficar aqui dando exemplos atrás de exemplos deste "sufoco" em que o destino acidental e o acaso se encontram.

O cerco vem fechando! Pobre acaso, onde foi parar o espaço em nossas vidas para o acaso puro e simples, com todos seus erros certeiros?

Culpa de quem? Bem creio que basta dizer a frase célebre de Thomas Hobbes: O homem é o lobo do homem! A frase foi dita no sentido contrário, mas graças ao fio de acaso que ainda anda por ai...serve para esta inquietação minha. No sentido original Thomas Hobbes regava que o Homem precisa de um Estado para dirigí-lo, pois sem governo, no "Todos contra todos" a selvageria seria imensa, o Homem seria o lobo do Homem!

Então tá...aqui estamos nós um bom tempinho depois com governos  nos comandando, leis , regras e tal. Aqui estamos nós com nossas tecnologias a mil em prol de uma vida melhor. OK, mas o Homem mesmo assim consegue levar tudo para o lado errado..tanta segurança que viramos nós os prisioneiros, tantos artifícios numa câmera de foto, que o que menos importa é a pessoa que esta nela e o momento que deveria ficar "eternizado" na foto. Jogamos diariamente uma pá de cal em cima da naturalidade.

"Mapearam o genoma, o acaso já dançou!"

Na locadora onde costumo ir virou rotina, as pessoas lesadas pela "segurança" da vida moderna, pela neurose do risco zero...vão até o balcão com 2 ou 3 filmes nas mãos e perguntam ao atendente/proprietário qual é o melhor?

Elas não querem pagar e de repente errar, pegando um filme ruim. Mas não se dão conta que essa busca pelo risco zero e pela diversão garantida, castra automaticamente o "acaso", elimina o risco saudável de  pegar um filme sem saber muito a respeito, fora o que mostra a capa e diz na contra-capa, e ser brindado por uma bela surpresa!

" Se a morte só chega uma vez...para que estar preparado?"

Frase da canção "Volar", No te Va Gustar.




quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ouroboros

Nunca ouvi falar de que alguém tenha tirado uma lição de vida, crescido como pessoa, em alguma situação que não fosse triste, dramática...que causasse sofrimento, angústia e dor. Pensando assim é verdade o dito de que "tudo tem seu lado bom", até as situações indigestas que se apresentam.

Deve ser por isso que países/lugares tropicais com muito sol, calor e lindas paisagens sejam lugares propícios para o "não pensar". Enquanto países/ lugares com um clima fechado e menos aconchegante, onde o tempo mostra na maioria dos dias uma cara zangada e cinza, pareçam mais propícios ao "pensar".

Provavelmente estou errado. Mais uma teoria leviana, mais uma simples farpa em meu cérebro que extraio e mostro...mas nasci e sigo vivendo num lugar que divide seu clima e paisagem entre as duas facetas que citei, e como estamos na época do "pensar", cuspo mais esta idéia que salivava há dias, porque quando o pêndulo pender para o lado do clima festeiro e eufórico da outra metade... esta mente "não pensará"direito e este corpo...suará mostrando toda sua repulsão. Um estranho no ninho.

Ninguém nunca teve um marco importante em sua vida, um divisor de águas, um momento de guinada que ocorresse a partir de uma situação de felicidade. Sempre a bonança vem após o temporal. As histórias se repetem há milênios e sempre acontece algo que muda as pessoas e suas vidas para melhor, mas a curva da mudança, o momento de lucidez se dá a partir de um instante extremamente doloroso e duro.

Após estes temporais paramos, pensamos e vemos com uma clareza antes impensável, clareia e resplande o que devemos fazer, o que deveríamos ter feito há tempos. Epifania. Mudamos para melhor, crescemos como indivíduos.

O problema é que as feridas da hora difícil e esclarecedora, vão secando...vão criando casca, passam a cicatrizar e quase desaparecer, e junto quase some a lucidez despertada. A cicatriz com o tempo quase passa desapercebida, já não lembramos muito bem qual o risco das chamas do fogo da futilidade. Estamos prontos a nos queimar novamente, a lucidez é paciente e experiente, nos abandona aos poucos para não causar muito alarde, até o momento em que novamente a euforia seja surpreendida pela dor.

Ouroboros. Nos alimentamos da nossa dor. A serpente engole o próprio rabo. Ouroboros. Infinito.

Os momentos de extrema felicidade, bem como o clima tropical e festivo, servem apenas para distrair...já o contrário, os momentos difíceis e o clima com cara sisuda...nos fazem parar e pensar. Um velório inspira muito mais a lucidez do que um aniversário de 1 ano....não nos protagonistas, mas nos espectadores envolvidos e embriagados hora por questionamentos úteis, hora por euforia fugaz.



segunda-feira, 18 de junho de 2012

Funil

Nosso chão não é plano...não andamos pra lá e pra cá numa superfície estável. A ciência e a percepção nos mentem, nos iludem!

Nosso chão é a parede inclinada de um cone, de um funil!

Ai nessa parede estamos nós, tentando eternamente dia-a-dia (logicamente) não resvalar para baixo e por consequencia cair pelo "ralo" do funil, que neste caso...não sabemos onde vai dar (se é que vai a lugar algum).

Pra dificultar as coisas um "pouco", as vezes sentimos como se a parede do funil fosse lambuzada de um óleo, deixando a aventura da escalada mais emocionante ainda...na verdade a palavra deve ser dramática, instigante. Um bater de pernas e braços sem sair do lugar, onde a vitória é ao menos não resvalar. Algumas pessoa (não sei porque razão) parecem passar mais tempo nestas "pegadinhas", neste andar sem sair do lugar...outras se prendem melhor a parede inclinada e sobem.

Certamente estou a uma distância segura do fundo, não tenho queixas maiores nesta minha jornada, a não ser as reclamações caprichosas de um senhor de 32 Primaveras com aspirações artísticas que ainda não saíram do plano teórico, onde tudo se forma mas onde nada toma forma real.

Sempre que penso reclamar desta "subida", vejo que o culpado sou eu, não somente eu, visto que tudo ao redor implica na tua vida, mas sou o culpado-mor. Mas ao invés de me indignar com isso, em ser a própria  ancora que não deixa partir...vejo que a solução é tátil...possivel!

Se nós mesmos somos o problema, então logo, somos a solução...a cura que é sintetizada a partir do próprio veneno.

Ao deixar de ser ancora...me tornarei velas! Na hora certa com o vento certo...é possível ir adiante. Olhar pra borda superior do funil nesta dura aventura é muito mais cativante que ficar temendo a queda livre rumo ao gargalo do funil.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Inevitável

"Entre ser prisioneiro da realidade e ficar alheio a ela, há um amplo terreno no qual podemos nos mover"

Humberto Gessinger.


Pois bem, acho que de uma forma ou de outra sempre me mantive neste terreno. Nem muito lá nem muito aqui, na esquina! Atualmente mais que nunca ando por estas terras, o projeto entitulado por hora de A²... vai dando seus primeiros passos, e com eles surgem as primeiras impressões, as primeiras pegadas do caminho iniciado. 

Não me perguntes porque ou para que este projeto está sendo posto em prática...são questões irrelevantes no momento. As vezes eu mesmo me chateio com esses questionamentos em madrugadas que o sono teima em me abandonar, quase caio na vala comum da indagação racional...me livro, escapo por pouco e volto a pensar na arte, sem barreiras e limites impostos pelos "porques".

Agora se a questão for porque ele existe é fácil responder: Porque é inevitável! Não pra humanidade, nem pra ciência ou religião, nem pra gerações futuras, nada disso...é necessário para mim, inevitável...e querer um motivo mais sincero e justo que este para se fazer algo é saber muito pouco sobre o que realmente importa.

"O inevitável é sempre o melhor. "

Humberto Gessinger




terça-feira, 8 de maio de 2012

30 & 2

Numero natural que segue o 31 e precede o 33.

É o numero total de peças no Xadrez.

Cardinal: Trinta e dois

Ordinal: Trigésimo segundo.

Não sejais como o cavalo nem como a mula, que não tem entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio, de outra forma não se sujeitarão.(Salmo 32)

32 é 23 ao contrário.

E eu...o que faço com esses números????????????????????????????????



Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti.
Salmos 32:9
Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti.
Salmos 32:9
Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem a ti.
Salmos 32:9

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Changes

  Talvez para se ter uma idéia melhor do que realmente deve ser aceito com naturalidade nesta vida, seja necessário anos de estudo, isto num panorama amplo. Num panorama mais intimista, pessoal...alguns segundos de atenção resolvem a questão.

  A mudança, atinge nossas vidas querendo ou não. Esse elemento "querendo ou não" da a exata noção do quanto temos controle nesta jornada...ou seja, controle algum! Pois "querendo ou não" tudo muda, e neste "tudo" está você, que muda também...

  Comecei a semana "mudando", iniciando um projeto novo, dando um passo adiante (ainda não sei o tamanho dele)...semana passada dei um outro passo adiante em outro projeto, este mais concreto para seu objetivo final. Ambos por minha vontade e iniciativa. Encaixando-se no "querendo" da minha teoria de bar.

  Desde sempre, ao buscar a Nick no colégio ela ia no meu colo até a camionete...lááá do portão interno da escola até o veiculo, em torno de uns 30m.´Ela foi crescendo (mudando) física e mentalmente. Até ano passado alguns coleguinhas esboçavam um deboche :" colinho do papai", diziam sorridentemente ácidos. Ela sacudia os ombros em desdém e se agarrava mais ainda em mim.

  Este ano, ainda nos primeiros dias de escola a rotina anterior foi mantida, até que um dia...ela veio até mim no portão interno da escola e me estendeu a mão...perguntei logo se ela não queria colo, respondeu que não, que iria caminhando mesmo, num misto de alivio e pesar. Alivio por dar um passo em direção a sua mocidade...e claro, pesar por deixar o colinho do papi em nome da mudança necessária. Nem preciso dizer que meus dois sentimentos foram os mesmos dela e pelos mesmo motivos. 

  O filhote Toby único sovrevivente entre 15 crias da cachorra de pátio lá de casa, a  Poly...está quase desmamando,o que implica em uma mudança considerável em sua vida. Mudará em breve de dono, de casa, de companhia e provavelmente também de nome. Mudança pouco é bobagem! Encaixando-se para mim a situação de mudança da Nick na parte "ou não" da minha teoria de bar...assim como para o Toby.

  Zero controle, mas com sensação de controle absoluto, eis o segredo. Temos a sensação de rumo, e isso alivia opesar deste caminhar perdido.

  Devemos deixar as coisas mudarem e irem, como sugere a canção.



terça-feira, 27 de março de 2012

O salva-vidas

Mais uma vez, quando as coisas parecem pesar mais do que se pode suportar, quando se escassa as vezes que se sobe pra tomar ar enquanto, se multiplicam as vezes que água te sufoca...surge o salva-vidas!

Nesse mar imenso de superficialidade e agilidade febril, que bate no queixo e pressiona teu corpo, surge a laranja e salvadora bóia, presa a uma corda atirada pelo anjo salva-vidas.

Nova canção, ainda na fase demo, recém nascida. Uma fase "primeiro esboço" mas que assim como uma criança recém nascida, já dá pra sacar a procedência dos olhos.

Humberto Gessinger, Bora.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Eu, iceberg.

Minha barba cresce.
Não toma todo hectare de minha face como eu gostaria.
Barba fechada. Maturidade? Credibilidade? Seriedade?
Minha barba cresce.
Vem e muda minha cara.
Mudanças cobram seu preço.
Sempre há um preço pra tudo.
E deve ser pago!

Minha barba cresce.
Arranha os beijos por mim dados.
Depois, mais longa, apenas incomoda.
Marly e Nicole reclamam.
São os alvos de meus beijos.
São arranhadas pelo meu carinho.

Minha barba cresce.
No espelho sou outro, outra fachada.
No fundo ainda me vejo igual.
Lá estou eu! Meus olhos não me deixam esquecer.
Desvio o olhar, fujo.
Meu reflexo acompanha.

Minha barba cresce.
O toque de minha mão age como um espelho.
Sem me ver, me lembro como estou.
Lembro dos meus olhos, lá estou eu!
Fecho os olhos. Abro os olhos.

Raspo minha cara. Limpo meu rosto.
Pura perda de tempo a aparência.
Meus olhos, minha mente e mãos.
Quem eu sou eles não me deixam esquecer.
Pura perde de tempo a aparência.

Nós e nossas fantasias de "humanos".
Nós e nossas "máscaras".
Invisivéis e densas. Carne e osso.
No fundo estamos nós.
Domados por nós mesmos. Conveniências e medos.
Sempre só a ponta do Iceberg fica a vista.


quarta-feira, 7 de março de 2012

Vários Ultimos Beijos

Fazendo uma busca pela música Last Kiss no Youtube, encontrei a versão original de Wayne Cochran & the C.C. Riders,  de 1962, e também uma segunda versão dele mesmo...depois a canção foi gravada em 1964 por J. Frank Wilson & The Cavaliers, dando inicio a uma gama enorme de regravações desta bela canção e alcançando o seu maior sucesso através do single do Pearl Jam de 1999, gravado durante uma passagem de som em 1998.

Original de 1962


 1964


Pearl Jam

sábado, 3 de março de 2012

Intro Audio-visual

São apenas alguns segundos de duração, mas são varios anos adentrando nossas retinas no inicio das produções cinematograficas. As vinhetas de abertura das produtoras/distribuidoras, algumas super-clássicas, outras mais abstratas e lineares, mas todas criativas. Pensei em fazer uma lista, mas levaria tempo pondo no papel minhas preferencias e relevancias, então simplesmente vou postá-las na ordem do acaso, a maioria tem mais de uma versão, então vou colocar as versões ao acaso também. Só vou começar pela vinheta mais legal pra ver e principalmente ouvir no Home Teathre !!!

20th Century Fox


Universal Pictures


Metro Goldwyn Mayer


Columbia Pictures


DreamWorks




Spyglass Entertainment


Lakeshore Entertainment


Icon Entertainment


Castle Rock


River Road


Touchstone Pictures


Warner Bros


Legendary Pictures
5

TriStar


Liongates


Paramount


Regency


Jerry Bruckheimer Films


Miramax Films


New Line Cinema


Marvel Studios


Sony Pictures


Pixar


Walt Disney Pictures


InterMedia




sábado, 25 de fevereiro de 2012

i Tchau Radar !

Humberto Gessinger & Esteban Tavares, respectivamente Engenheiros do Hawaii-Pouca Vogal e Fresno, disponibilizam a  canção fruto de recente parceria, "Tchau Radar".





Download AQUI.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A franja de Zooey


 Nascer em inicio de década tem uma vantagem matemática, sempre o ano "rimará" com a tua idade. Não serve de muita coisa, mas pra quem como eu tem uma certa preguiça pra matemática, é um ótimo artificio, e pra teoria de bar também.  Nasci em 1980, logo, fui brindado com este recurso...é só pensar num ano qualquer a partir deste, e saberei na hora que idade eu tinha.

1989, 9 anos. Em 2003, 23 anos. Seria maior a precisão se tivesse nascido em Janeiro, ou maior ainda em 1 de Janeiro, pois Maio , mês que nasci, já é quase metade do ano, então se a pergunta for mais especifica, tipo, que idades tinhas em Março de 1995, vou ter que gastar um ou dois neurônios a mais pra saber que tinha ainda 14.

Sou de Touro, não sei ascendente nem nada destas coisas astrais. Acho que isso influencia muito a cabeça das pessoas que se apegam ao perfil que diz no seu signo e ficam usando isso como desculpa pra serem do jeito que são. Até porque se pegares o perfil de todos os signos, em todos terá uma caracteristica que se aplica a ti, mesmo não sendo de tal signo zodiacal.

Mas perguntar o signo é conversa certa em ambientes socias. Talvez só perca pro tempo. Ah sim, se tu chega sem assunto em algum lugar e/ou não tem muita afinidade com a pessoa que sentou do teu lado, fale do tempo, a conversa começa a se desenrolar e com um pouco de sorte surgirão outras informações que servirão de tema também.

Acho chato estas "armas" da sociabilização, mas as pratico uma vez ou outra. O problema é como tu vai chegar e propor sem conhecer ou justamente conhecendo os gostos da pessoa, uma conversa sobre um assunto que estas pensando e que quase que certamente a outra pessoa nunca ouviu falar? Seria papo de maluco total, apesar de ser sincero.

Eu mesmo estou com um tema na cabeça, a banda She & Him e seu som pop/folk com uma levada vintage incrivelmente boa. Mas dai eu chegar num lugar, por mais que conhecesse as pessoas que ali socializavam e mandar logo de cara esse tema seria suicídio, estaria fadado a olhares estarrecidos e desaprovadores.

Em meio a temas de signos e do tempo eu mandaria: "Tu não acha que  a Zooey Deschanel perderia todo o mistério se cortasse a franja dela? Acho incrível ter uma caracteristica assim, eu mesmo acho que não tenho nada parecido."

Talvez um dia eu pratique esta abordagem menos social e mais verdadeira. Seria muito mais justo comigo e com os demais, apesar dos olhares e dos pensamentos ditos em silencio sobre meu comportamento estranho.

Um dia será bom ser verdadeiro all time, se é que haverá essa chance nesta vida. Seria bom pra mim e para os demais.


sábado, 11 de fevereiro de 2012

Seriedade distorcida.

Tenho muito mais duvidas do que certezas, e mesmo quando alguma resposta parece clarear no horizonte como um novo dia, logo logo aparecem as nuvens da duvida e do questionamente, nublando e sombreando a clareza da resposta que parecia iluminar por completo. Que bom! Ter certeza não serve de nada. Buscar soluções e aparar arestas é necessário, principalmente entre várias mentes, cada um dá uma resposta e ao mesmo tempo gera uma nova dúvida.

Não há certezas, podemos "achar" o caminho mais seguro baseado em argumentos, fatos, mas as premissas para tal "segurança" são facilmente dissolvidas pelo ácido do acaso, do inesperado. Que bom. Estar totalmente seguro não serve de nada.

Relatividade, usar este termo parece fugir de qualquer resposta cobrada de ti de forma mais séria. Mas é o que acontece o tempo todo. Bom ou ruim, frio ou calor, insosso ou temperado, depende de cada um, relatividade. Não há consenso, não deve haver consenso! 

Por isso somos tão incontentes, nunca aceitando as diferenças de opnião e gosto (mesmo que alguns sejam de doer eheheheh). O que é um assunto sério pra ti, pra outra pessoa é balela pura, e vice-versa. A vida é séria e deve ser levada de forma séria. Alguém me explica o que significa isso?

Pra mim é triste ver que a maioria ache que levar a vida a ´serio, seja fazer exatamente o que a sociedade espera de um cidadão exemplar, seja educado, estude, se forme em uma profissão, case, compre casa , tenha filhos e morra! Todas estas etapas são importantes, mas não são tudo !!! 

Tomar este ou aquele caminho, diferente deste plano simplório e linear pré-embutido na nossa cultura não é o fim do mundo, entenda, é justamente a felicidade de quem, acima de tudo, respeitou sua escencia e pouco se lixou para a linearidade dos eventos de um humano normal e sépio.

O que deve ser levado á sério realmente nesta vida? Esta resposta só tu mesmo sabe, cada um sabe onde está a ferida de sua alma, e no mínimo, sabemos alguns rémedios que possam curá-la... então leve á sério o que te faz sorrir com sinceridade, mas pense um pouquinho se está tudo ok mesmo com teus objetivos e com teu conceito de "seriedade", pois o que mais se vê são distorções. A mãe que grita com o filho que brinca ingenuo e ruidosamente enquanto esta leva "á sério" a novela das 8,  é uma distorção lamentável e egoista, e uma mostra clara de que só por que alguém leva a sério alguma coisa, não necessariamente significa que seja uma pessoa sensata ou exemplo pra muita coisa.

Os mistérios da vida nunca serão desvendados.Que bom. Não ser instigado não serve de nada. Na verdade as coisas intrigantes e misteriosas são molas propulsoras para nossa imaginação, e delirar é bom demais é saudável demais.





sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Eu, procrastinador

Definição

Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. Para a pessoa que está procrastinando, isso resulta em estresse, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e compromissos. Embora a procrastinação seja considerada normal, ela se torna um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de alguma desordem psicológica ou fisiológica. A palavra em si vem do latim procrastinatus: pro- (à frente) e crastinus (de amanhã). A primeira aparição conhecida do termo foi no livro Chronicle (The union of the two noble and illustre famelies of Lancestre and Yorke) de Edward Hall, publicado primeiramente antes de 1548.

Logo, um procrastinador é um indivíduo que evita tarefas ou que está evitando uma tarefa em particular.

Causa Psicológica

As causas psicológicas da procrastinação variam muito, mas geralmente tendem a fatores como ansiedade, baixa auto-estima e uma mentalidade auto-destrutiva. Pensa-se que procrastinadores têm um nível de consciência abaixo do normal, mais baseado em "sonhos e desejos" de perfeição ou realização, em vez de apreciação realista de suas obrigações e potenciais.
O autor David Allen traz à tona duas grandes causas psicológicas de procrastinação no trabalho e no dia-a-dia que estão relacionadas à ansiedade, e diretamente ligada à preguiça emocional. A primeira categoria engloba coisas muito pequenas para se preocupar, tarefas que são uma interrupção irritante no fluxo das coisas, e que tem soluções de baixo impacto; um exemplo seria, organizar uma sala bagunçada. A segunda categoria contém coisas muito grandes para serem controladas, tarefas que uma pessoa pode temer, ou cujas implicações podem ter um impacto grande na vida da pessoa; um exemplo seria, o filho adulto de um idoso doente decidir se este deve continuar vivendo ou morrer (como em casos em que a eutanásia é usada).
Vale apontar que uma pessoa pode inconscientemente superestimar ou subestimar o tamanho de uma tarefa, se a procrastinação se tornar um hábito em sua vida.

Causa Fisiológica

Pesquisas sobre as raízes fisiológicas da procrastinação, em sua grande parte, focam no envolvimento do córtex pré-frontal. Essa área do cérebro é responsável por funções de execução cerebral como planejamento, controle de impulsos, atenção, e age como um filtro diminuindo estímulos que causam distração, que vêm de outras regiões do cérebro. Lesões ou baixa utilização dessa área podem reduzir a capacidade de uma pessoa de filtrar estímulos que causam distração, resultando em má organização, perda de atenção e aumento de procrastinação. Isso é similar ao papel do lobo pré-frontal no Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), onde é comum a sua subutilização.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Procrastina%C3%A7%C3%A3o

Sabe aquele papo de "nem eu sei quem eu sou", bom realmente eu não sei e dúvido que alguém saiba algo tão complexo e aterrador sobre si mesmo com toda certeza do mundo, mas....juntando sinais, fotos desprevenidas e peças do quebra-cabeça vida, se vai tendo uma ideia de quem se é.

Hoje descobri mais uma peça do meu Jigsaw...sou um procrastinador ! Isso talvez explique pra Marly muito mais do que eu conseguiria em horas de conversa, até porque eu evitaria conversar por horas, e pensando melhor evitaria a conversa em si. Como diz na definição da Wikipedia "evitamos assuntos chatos", preferimos os de cunho surreal, utópico.

Mesmo assim, no meu caso em particular, tenho que executar estas tarefas da vida real, pois tenho minha família e minha esposa não é procrastinadora, sabe aquele papo "os opostos se atraem" !!!

Mas apesar da demora não mais procrastinarei numa questão séria (veja minha teoria sobre questão séria no proximo post ), farei por ela, pela minha familia e claro por mim, pois na verdade o resultado final me fará bem.

Deixar de ser um procrastinador creio que não deixarei, até agora me soa mais como um elogio do que uma deficiencia, tenho ao meu lado Eduardo Galeano e minhas convicções tolas, que justamente por assim serem, fazem o maior sentido do mundo!





Ps.: Este post é dedicado a Marly Garcia.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Jack White disco solo

Jack White, ex-The White Stripes e The Racounteurs...lança em Abril seu primeiro disco solo "Blunderbuss".O primeiro single disponibilizado em seu site é "Love Interruption".
 -----------------------------------------------------------------------------


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Maluco da melhor espécie

Dei a dica pro Ale, como não falei mais com ele e não sei se o mesmo buscou os videos, coloco aqui duas performances do Michael Hedges, um maluco da melhor especie e criatividade, figuraça, infelizmente partiu em 97 num acidente de carro.






segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

CAT-FISH



Quanto menos se falar sobre este filme, mais interessante será sua reação ao assisti-lo, não consegui começar a escrever sobre Catfish e fugir desta frase que li em varios sites e blog's, pois é a mais pura verdade, só não mais pura do que a verdade do filme/documentário/real (como gosto de defini-lo) que nos acerta em cheio durante sua visualização...e o melhor de tudo, com a imensa e dura surpresa que ele nos revela a nós mesmos, a todos...nos sentimos fragéis, irritados, sufocados pela verdade que ele nos submete.

É um belo trabalho cinematográfico, sem duvida. Assombrosamente real, verdadeiro e humano, incrível como as coisas virtualizam cada vez mais,  mas continuam sendo humanas,  suas complicações soterram qualquer perspectiva virtual/tecnológica de substituição do real, tudo volta sempre ao eixo da natureza humana.

Spoiler.

O soco no estomago, que parece ser dado por um pugilista em plena forma enquanto estamos distraídos com algum futilidade, é dado ao vermos nosso reflexo, de uma forma ou de outra, na revelação da personagem Angela/ Megan. Eis o momento da claridade...enquanto é noite nos escondemos até bem, mas a luz do dia nada escapa, cai a mascara e a verdade, a dura verdade vem a tona.

Termino com a melhor frase e momento do filme para mim. Angela diz a Yaniv :
" Quase posso ver a dor em seus olhos me ouvindo falar assim"

Certamente é o mesmo sentimento de dor que nós espectadores sentimos.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Cabeça Oca.

O atraso mental, a alienação e ignorância nos destruirão. O aquecimento global, consumo inconsciente e desperdício de água são consequencias da debilidade mental do ser humano.

Aqui no interior parece que as campanhas em beneficios da própria comunidade parecem não chegarem, ou melhor, chegam e são completamente ignoradas pelas cabeças podres que estão "ocupadas" vendo novela e/ou ouvindo funk depravado/ sertanejo abixonado.

Costumo comprar num supermercado da rede WallMart, e é incrível o desperdício de sacolas plasticas que os funcionários praticam. Por ignorância própria e por descaso da gerencia local. Pode ser que na cabeça vazia destes funcionários, seja um jeito de se vingar do mercado que hoje em dia os faz passar as compras e empacotá-las, além claro de cobrar, então torram as sacolas plasticas para gerar mais gastos ao mercado dãããã. Outro motivo são clientes arrogantes que acham que suas vaidades devem ser respeitadas a  qualquer custo, foda-se as sacolas e o meio-ambiente, quero meu mamão sozinho e bem acondicionado. A ignorância jorra pelas bocas das pessoas, vinda de um cérebro turvo, com ideias mesquinhas e egoístas.

Noutro dia uma operadora de caixa me deixou muito irritado com sua deficiência mental ao usar de forma indiscriminada as sacolas plasticas. Colocou uma caixa de leite numa sacola, 2 garrafinhas de água de 250ml cada em outra sacola, 4 pacotinhos de miojo noutra e por fim puxou uma sacola um pouco menor para colocar apenas um tabletezinho de chiclete! PQP !!!!!!

Ela fez porque não está nem ai pra nada, pois enquanto eu reorganizava as compras em menas sacolas, ela lançou um olhar de indiferença abismal, como se não a afetasse o meio ambiente, depois quando um bueiro entope na rua da casa dela, e em alguma chuvarada a água invade  a sua casa, certamente ela iria aparecer  no noticiario local com cara de cão sem dono culpando Deus e o Diabo, o vizinho e a prefeitura...quanta hipocresia!

Detalhe: usava uma camiseta de  treinamento do  SESC, este também não orienta essas cabecinhas a pensarem com conciencia?

Tenho culpa também. Esqueci no carro a minha sacola ecológica.

Não abri a boca pra chamar a atenção daquela ameba no supermercado, não é do meu feitio. Talvez ela mereça ouvir alguns conselhos, parece que ela nunca ouviu falar em ecologia. Não sou um cara chato com isto, mas gosto de cuidar coisas simples que ajudam nessa guerra. Coisas simpels como economizar estas sacolas plasticas, ou como prestar atenção no que acontece ao redor de ti, no meio que te rodeia, e não só pensar e enxergar teu umbigo, enquanto este se mexe flacidamente ao som de um funk debilóide.