Peças de um motor.

terça-feira, 31 de março de 2009

Repensando no caso Button

Repensando sobre a parte que não me havia agradado (está no post abaixo), agora entendi...demorei um pouco mas nem tão dificil era de se perceber, simplesmente não me ocorreu antes.
O diretor mostra a morte de Dayse, como realmente na maioria esmagadora das vezes é a morte de uma pessoa de idade avançada, sofrida ao extremo, mobilizando a filha em torno do ente querido que se esvai aos poucos desgastado pelos severos anos de vida e tomado de doenças comuns a essa etapa... num primeiro momento o gente que a vida de Button tem seu fim, ficamos chocados e emocionados com a forma, mas pensando bem, ele não sofreu, apenas fechou os olhos como se estivesse dormindo, mas nesse caso um longo e eterno sono. Foi essa contraposição que o diretor quis atenuar, da morte como é : dura e severa, e da morte no sentido inverso da trajetória humana, suave e tranquila.
O ponto em comum nas duas mortes, e que não é novidade em se tratando deste assunto tão misterioso e de dificil aceitação, é a triteza profunda..seja na morte ao natural, ou no sentido contrário.

sexta-feira, 20 de março de 2009

O curioso caso de Benjamin Button


Se há uma lista de 10 formas de se dedicar 3 horas da sua vida, com certeza assistir a este filme é uma delas. Este filme ensina a repensar em várias coisas relevantes de nossa vida. Leva as lágrimas. A nos na garganta e vontade de desabar.


Há uma brisa poética do início ao fim, foi criada uma ambientação lírica em torno do personagem, claro, o caso por si só e sua peculiariedade é algo mágico.


É dificil falar sobre um filme assim, ele é completo. Se tivesse que descrever um defeitinho, eu diria que o que a mim não me agradou muito foi a forma que o diretor escolheu para entrar na história. Que fosse através do diário de Benjamin tudo bem, mas mostrar a filha dele cuidando da mãe em estado terminal num hospital me confundiu. Não entendi o que ele quis com essa idéia.


Mas é o único ponto que posso questionar. O resto é sem dúvida uma história maravilhosa, as interpretações são notáveis, as falas te abrem questionamentos a todo momento, frases pra se guardar e se pensar uma, duas, mil vezes.


Eu e Marly ficamos meio abobados ao fim da exibição... meio perdidos e paralisados. Agradeço a isso, sinal que nossos sentimentos e valores estão ativos e vivos, e são atingidos por questionamentos da vida. O nó na garganta é inevitável, a sensação de reflexão é alta. Enfim é dificil falar sobre essa obra-prima, e mais dificil ainda é ficar a margem dela após assistir.

sábado, 7 de março de 2009

Capacete Laranja.


Existem comprovadamente objetos sujos e imundos: corrimão de escadas, carrinho de supermercado, corrimão de coletivo e etc... Ninguém se atreveria em sã conciência a lamber um objeto desses, a não ser um membro do JackAss...


Mais andei pensando e observando e há um objeto, melhor, um utensílio de segurança que é muito usado nos dias atuais, trata-se dos capacetes de motoboys!!!!


Aqueles capacetes laranjas andam de cabeça em cabeça o dia todo. Imaginem: ali ocorrem espirros e tocidas. Vários tipos de cabelos passam por ali, inclusive os sujos e sebosos... hálitos dos mais variados tipos. Se fizessem uma coleta do material interno de tais capacetes e fizessem análise em laborátorio certamente seria um festival de germes, ácaros, micróbios e etc.


Graça a Deus, nunca precisei usar um capacete de motoboy, e espero não usar!!! Uma dica simples para o bem da sua saúde: leve seu próprio capacete caso precise usufruir deste serviço de transporte.