O material a respeito é vasto e variado... cientifico, empírico e religioso. Afinal qual o sentido da vida, se é que há um sentido?!
Muitas teorias sobre as possibilidades.
Ontem entrei numa loja de acessórios para carros, dois homens experientes trocavam uma idéia sobre a vida. Nada muito filosófico, tampouco superficial. Um falava sobre felicidade, sobre estar feliz no contexto diário em sociedade e principalmente em família. Nada novo. Tudo que mesmo sabendo, se esquece.
O outro concordava com tremenda alegria, balançando a cabeça efusivamente, encontrando nas palavras do outro, a confirmação( ainda que apenas de uma pessoa) de suas impressões.
Peguei o trem em movimento, não sei o contexto da charla, mas fiquei grato pelos homens experientes não estarem tecendo os comentários comuns e correntes sobre grana.
Eduardo Galeano em seu livro, El libro de los abrazos, começa falando sobre um homem que viu lá de cima a humanidade: vários foguinhos, com diferentes intensidades e funções, nenhum igual a outro.
Como então ousamos julgar atitudes? Quem somos para julgar? Quem sabe a melhor forma de passar por estes dias que compõem a nossa história?
Ainda assim, palpites não faltam...fuzilam convulsivamente.
Creio que eu me encontro um pouco aqui um pouco ali, não por indecisão, mas por natureza.
Os caminhos estão ai, abertos e ansiosos por alguma pegada de algum andarilho, dos que sabem a onde vão e dos que caminham ao sabor, os caminhos não fazem distinção, apenas esperam as cicatrizes fugazes de quem por ali passa.
Entre os que com certeza encontraram e os que ainda buscam...ai estou eu, um pouco ali um pouco aqui. Sabendo e indo ao sabor, não por indecisão, mas por natureza!
Quem é a peça e quem é o jogador?