Quanto menos se falar sobre este filme, mais interessante será sua reação ao assisti-lo, não consegui começar a escrever sobre Catfish e fugir desta frase que li em varios sites e blog's, pois é a mais pura verdade, só não mais pura do que a verdade do filme/documentário/real (como gosto de defini-lo) que nos acerta em cheio durante sua visualização...e o melhor de tudo, com a imensa e dura surpresa que ele nos revela a nós mesmos, a todos...nos sentimos fragéis, irritados, sufocados pela verdade que ele nos submete.
É um belo trabalho cinematográfico, sem duvida. Assombrosamente real, verdadeiro e humano, incrível como as coisas virtualizam cada vez mais, mas continuam sendo humanas, suas complicações soterram qualquer perspectiva virtual/tecnológica de substituição do real, tudo volta sempre ao eixo da natureza humana.
Spoiler.
O soco no estomago, que parece ser dado por um pugilista em plena forma enquanto estamos distraídos com algum futilidade, é dado ao vermos nosso reflexo, de uma forma ou de outra, na revelação da personagem Angela/ Megan. Eis o momento da claridade...enquanto é noite nos escondemos até bem, mas a luz do dia nada escapa, cai a mascara e a verdade, a dura verdade vem a tona.
Termino com a melhor frase e momento do filme para mim. Angela diz a Yaniv :
" Quase posso ver a dor em seus olhos me ouvindo falar assim"
Certamente é o mesmo sentimento de dor que nós espectadores sentimos.
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