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Cada escolha que fazemos, cada esquina que viramos (ou não), cada sim ou não que disparamos para as opções a nós apresentadas pela vida, pelo destino e/ou karma, tomamos um rumo, e na outra direção, segue um fantasma nosso.
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Pensei nos meus. Alias, sempre pensei nos meus sem ter a idéia muito clara, que eram meus fantasmas. Talvez os mais significativos sejam:
O fantasma que fez a inscrição na UFSM em 1998 em tempo hábil, e que se formou em Educação Física. Tem o fantasma que seguiu jogando no Nacional de Rivera quase no mesmo período de 98. Tem o fantasma que segue até hoje dançando no bailado e danças de salão. Ainda tenho o fantasma que comprou uma guitarra em 1999 e seguiu vivendo da musica. Este ultimo, ganhou durante todos estes anos vários parentes diretos, pois até hoje crio fantasmas atrás de fantasmas no que tange a questão musical.
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Sigo criando e matando canções na solidão do meu quarto. Uma mistura insana de maternidade e corredor da morte. Até quando? Ah se eu soubesse !
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Mas a vida que levo hoje, que não se gerou fantasma é uma vida muito boa, feliz e tranquila. Será que aqueles fantasmas todos que criei estão nesta condição também? Se eu perguntar eles me responderão ? Ou tentarão ludibriar-me na tentativa de trocar de lugar comigo ? Melhor deixar quieto.
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Fiz escolhas. Eis a prisão da liberdade. Ser livre pra ir e vir, para ficar onde está... as coisas ao meu redor fazem sentido pensando bem... pensando bem, há muito que se fazer ainda....muitos fantasmas serão criados ainda em varias guinadas. Hoje mesmo talvez, amanhã quem sabe... seguir aparando as arestas... separando o joio do trigo...pensando bem, melhor deixar quieto...a água sempre acha um caminho pelo riacho tortuoso e assimétrico.
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